domingo, 20 de janeiro de 2008

Bob Sinclar - Perfil

Um táxi em Tel Aviv, um restaurante no litoral em Madagascar, uma estação de ônibus em Bombay, um bar new-age em Venice Beach, um club em Paris, Nova Iorque ou Ibiza, uma faixa toca em todos eles: Love Generation, tocada de novo e de novo, exaustivamente.

Foi com esse incrível single que Bob Sinclar foi considerado responsável de um dos maiores hits de 2005, provando - se é que ainda existia alguma dúvida - seu talento em fazer boa música sem limites de idade ou raça.

Chris tem usado suas diversas habilidades e uma variedade de trabalhos em 15 anos; como DJ, fundador e manager do selo Yellow Prod., remixer e produtor; suas músicas lançadas sob o pseudônimo Bob Sinclar e mais do que apenas house music destinada as pistas de dança. A idéia por trás de Bob Sinclar é completamente oposta. Suas prioridades são focadas em unir pessoas e encorajá-las a gostar de si mesmas. Desde que Chris criou Bob em 1997, os hits mundiais foram chegando: Gym Tonic, My Only Love, Feel For You, The Beat Goe On, Kiss My Eyes... Tornaram-se muitos para contar.

No entanto, melhor que apenas servir para pessoas dançarem, Chris, trazendo de Paris, seu amor pelo hip-hop e suas experiências rodando por Les Bains e Le Palace durante os primeiros anos da house music, o inspiraram a fazer música com esperança e energia, música para ser compartilhada.

Ele admite livremente que todos os DJs profissionais deveriam seguir esses valores, e ainda assim muito do house lançado na Europa parece esquecer deles. A vasta maioria das faixas não tem aspirações além de ser tocadas em quantos clubs internacionais forem possíveis.

Em respeito a isso, Bob Sinclar teve que definitivamente reservar a si mesmo de seus colegas. Claro que ele não pode negar seu passado de faixas de hedonismo sem-vergonha como Gym Tonic, um enorme hit e definição exata do chamado "toque francês". Mas em 1998 ele mudou seu som de um house filtrado para uma música mais ambiciosa, refinando seu estilo a cada novo lançamento.

Em 2000 veio seu álbum Champ-Élysées e um projeto com a lenda disco Cerrone que lhe rendeu um disco de ouro. Então seu encontro com os colaboradores Lene Lovich e Alain Wisniak o impulsionou a levar sua música em uma diferente, mais aventurosa, direção, com arranjos intrigantes e um quê de electro disco.

Uma revelação veio com seu terceiro álbum, um empenho cheio de ambição e recheado de mega hits (The Beat Goes On, Nature Boy e Kiss My Eyes). E quem poderia esquecer o projeto Africanism ou a excelente produção em Outro Lugar, cantando pela brasileira Salomé de Bahia.

Então chegou a grande onda de Love Generation, com 1,2 milhões de singles vendidos em poucos meses, ficando guardada pra sempre como o hino de uma geração inteira. Outras duas faixas do seu álbum "Western Dream" - seu quarto - foram consideradas grandes hits pelo mundo, "World, Hold On" e "Rock This Party".

Apesar de seu talento óbvio e prolífico, Chris sempre tenta superar seus limites a cada nova faixa. Como ele mesmo admite, sem falsa modéstia, ele sempre vê a si mesmo como alguém que possa criar, seguindo uma tradição americana de artistas que fazem músicas de qualidade e, apesar de tudo, sempre dirigindo-se as massas, alguém que está sempre procurando fazer o inesperado, surpreendendo seus fãs e ganhando a admiração deles.

Com Love Generation e o álbum Western Dream em 2006, Bob Sinclar atingiu um dos seus principais objetivos; fazer música que seja tão sofisticada quanto popular, House Music ao mesmo tempo cheia de glamour, pop e sexy. Seu som era tanto suave quanto direto. E isso o tem marcado na história.

E no começo de 2007, Bob Sinclar lançou mais um álbum, "Soundz Of Freedom", tendo a participação de diversos produtores e DJs que ajudaram na produção das faixas do CD, tais como Tocadisco, Jamie Lewis, Erik Kupper e muitos outros. O álbum contém os sucessos deste ano, "Sound Of Freedom" e "Give a Lil´ Love".

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