quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Max Cooper: eletrônica versus matemática

Música eletrônica e matemática andam juntas. Pelo menos é assim que o norte irlandês Max Cooper encara seu trabalho: tal qual um cientista maluco preso em seu laboratório, Cooper produz dance music usando como base um projeto de pesquisa matemática que ele desenvolveu, que combina algoritmos evolutivos com produção musical. Confuso?

Max, que tem um PhD em genética, trabalha na Unversity College London e acaba de lançar o EP Harmonisch Serie tenta explicar: "Harmonisch Serie é um projeto que envolve música e matemática, cuja idéia principal é desvendar o fato de que o conceito humano sobre o que é musicalidade (ou o que é artisticamente belo) é resultado de propriedades matemáticas compreendidas pelas pessoas em um nível inconsciente, e que nos dá a sensação de apreço pela música."

"É isso que faz com quem gostemos ou não de uma música, pois nós detectamos subconscientemente como as diferentes frequências das notas musicais interagem de forma matemática entre si, percebendo aqueles acordes que se juntam harmoniosamente como os mais agradáveis de ouvir."

Max define seu disco como um trabalho "puramente teórico. Não tenho gerações de bebês clonados circulando no meu laboratório, vocês podem ficar sossegados", ele brinca. De fato, o som de Cooper é uma boa mistura de sons ambient e harmonias robóticas com minimal, techno e tech-house.

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